Pages

quarta-feira, 18 de abril de 2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Amazing

Hoje eu gostaria de dizer algo extremamente pessoal. Dizer o quanto sempre me frustrei quando achava que conseguiria tudo sozinha. Às vezes metida a independente, ou coisa parecida. Estava mais para coisa parecida, porque independência não existe. Foi quando eu me dei conta. Se dar conta é bom, porque é um choque de realidade tremendo, e que, por mais duro que pareça, é confortante. Principalmente quando nos damos conta de algo que muda nossas vidas. Eu descobri isso da melhor forma possível.
A minha vida estudantil começou cedo, aos 4 aninhos. Tive pessoas excelentes no meu caminho. Meus professores me ensinaram o que de melhor eu precisava para alcançar outras portas. Já no 2º ano do segundo grau, tive um professor, do qual não consigo me esquecer, Antonio Carlos, que me fez apaixonar pela língua portuguesa e a lidar com ela de uma forma leve. Não fosse por ele, escrever não seria meu forte, provavelmente nunca.
Comecei meu curso de Direito muito nova, aos 15, incentivada pelo meu pai, Izaias. Desde sempre. E então dei continuidade a uma jornada profissional que viria cheia de cobranças e preocupações, mas nem por isso seria ruim. Seria difícil. O sofrer não foi só meu. Durante o curso, ir para Primavera todos os dias era cansativo e desgastante, mas suportável. Mas quem sofria junto era Seu Izaias, que ia junto, fazer seu curso também, e quando terminou, me esperava todo santo dia chegar em casa, às 23:30h - 0h, pacientemente. Sofria junto Dona Lourdes, porque tinha que deixar tudo pronto pro almoço do outro dia, ou perderíamos os horários, e se preocupava com cada detalhe da minha vida. Ricardo sofria junto porque não tinha ninguém para ver os jogos do Corinthians com ele nas quartas (ahahahah). E não só por isso. E não só eles. Tiveram os amigos da faculdades, aquelas que se tornaram muito mais que isso (Amanda e Daiane). Tiveram os amigos da Igreja, que nem daria para elencar todos aqui, afinal, eu sou bem abençoada e tenho muitos amigos/irmãos na fé. Muitas pessoas sempre estiveram envolvidas em meus dias, me ajudando a suportar mais fácil a vida. Ela me supreendeu muitas vezes com notícias ruins, mas as boas, acredito eu, compensaram, porque, afinal, estou aqui.
O curso acabou, ótimo, e agora? Decidir o que quer ser quando crescer, quando se é criança, é tranquilo, se tem várias opções, tudo é possível. Agora, depois de ter decidido um rumo, saber o que fazer com ele é algo extremamente complexo. São como os dons recebidos de Deus... quando se descobre o chamado, saber utilizá-lo é nossa maior guerra. Eu ainda não sei o que vou ser quando crescer... sei só de uma coisa: serei vitoriosa em Cristo Jesus. 
E passei recentemente por mais uma batalha, dentro do curso de Direito. Aquela de fazer o exame da Ordem dos Advogados para passar. Me preparar para ele. Para esse bicho de sete cabeças que nos atormenta, esse teste. Foi mais uma série de "destino à loucura". Dessa vez, além da família próxima sofrer com a minha ausência, e eu com a deles, ainda contei com minha prima Keit, dividindo sua residência comigo, e principalmente, sua paciência e amor, por longos 6 meses. Às vezes só nos fins de semana, e muitas vezes todos os dias. Ela sim soube lidar comigo, principalmente por nossos gênios tão parecidos se encontrarem muitas vezes, mas, ao invés de brigarem, eles agora batem um papo cabeça (ou não hahah). Fiz cursinho para a 1ª fase... fui abençoada, passei beirando a risca da aprovação. Não importa, o que importava era vencer. E comecei a preparação para a 2ª fase... essa sim foi cruel, porque tive que lutar contra os obstáculos de nunca ter trabalhado com esse tipo de coisa, elaborar peças processuais, temi muito. Nesse momento, em que ainda estava sem contato pela internet, recebia sms constantes de pessoas próximas, que sabiam de tudo, e isso me dava forças para dizer: isso aqui não é só por mim, na verdade, é mais por eles.
Recebi a notícia hoje da minha aprovação também na segunda fase enquanto estava no trabalho... Luiz Alberto, Keit, Michele... como sabiam da minha ansiedade, trataram de se preocupar por mim e saíram buscando informações, já que o site estava um tanto congestionado. Senti um alívio no peito. Além de profunda gratidão e total ciência de que não era eu que estava vencendo: era Deus que tinha me concedido vitória. Me dado as pessoas certas ao redor.
O que quero dizer com isso tudo é que em momento algum me esqueci do que faço parte. Faço parte da vida das pessoas, elas queiram ou não... ahaha Existe quem se importa comigo,  existe quem faria de tudo para me ver realizando meus sonhos. Então, porquê não fazer por merecer e dividir a vitória?
Eu só queria terminar, sabe, desde que comecei. Mas, a verdade é que nunca se termina. É um eterno recomeço. Tudo novo, toda hora. Me arrisco até a dizer que o piscar dos olhos reabre um novo sentimento. Então, vou logo avisando, preciso de vocês agora novamente. E amanhã pela manhã também. E provavelmente depois de amanhã. E o porquê? Porque não quero ser sozinha. E nem chegar a pensar dinovo que sou.

Obrigada!!!

Deus esteja no controle.

domingo, 15 de abril de 2012

Formatura Jovem Camp 2012

Formatura Jovem Camp!
Discurso da oradora que não aconteceu. :P
Aos formandos Neo Jovem:
Senhoras e senhores, prezados membros da banca, à qual cumprimento na pessoa do Ilustríssimo Senhor Missionário, Irmão Isaias Almeida, boa noite.
Creio que o dia de hoje não está sendo apenas para mim um dia especial, um grande dia. Todos estamos aqui com o fim de festejar o cumprimento de mais uma etapa da vida e, não apenas isso, mas, principalmente, para estabelecer um marco inicial do nosso compromisso e das novas responsabilidades que assumiremos a partir de agora.
Não foi fácil descobrir para quê fomos chamados. Como cumprir o mandamento de Deus que move nossa existência, que é o de serviço de forma incondicional, sem essa descoberta?
Foi árdua a jornada, mas ela está apenas começando. Pensem num tabuleiro de xadrez. Existe uma jogada em que, caso o peão, peça mais simples do jogo, alcance a última casa, ele se transforma em qualquer uma das demais peças e se torna, assim, uma peça especial, transformada, para proteger o rei e servi-lo.
Notal alguma semelhança? Assim somos nós que, mesmo simples, alcançamos a última casa, e nos tornamos mais habilitados ao cumprimento da missão de servir ao Rei! O Rei é o Senhor Jesus Cristo! A missão começa agora!
Nada disso seria possível se estivéssemos sozinhos. Somos uma família, na qual cada um exerce um papel essencial. Somos unidos pelo sangue de Cristo, derramado na cruz. E isso me fez lembrar de um dia desses atrás, em que o nosso "pastô", Antonio Torrezan, aqui presente, fez uma dinâmica ótima demonstando o que nos une, Jesus Cristo. Mas, descontraindo, como de todo episódio que vivemos juntos aqui se pode tirar algo engraçado... mesmo avisado, ele chamou o fio laranja de vermelho o tempo todo...
Brincadeiras à parte, foi tudo maravilhoso, eu não espero que nos separemos a partir de agora. Pelo contrário, espero que nossos laços se estreitem cada dia mais.
O Senhor nos espera! Cumpramos agora nosso chamado!
Amém!
Não esqueça sua parte: Levanta a bandeira! Libera o grito!

terça-feira, 10 de abril de 2012